O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realizou uma reunião no dia 3 de fevereiro de 2025 para buscar soluções para a violência entre torcidas organizadas de futebol. Participaram do evento presidentes dos clubes Náutico, Sport e Santa Cruz, representantes da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), da Secretaria de Defesa Social e da Polícia Militar. O Subprocurador-Geral Renato da Silva Filho enfatizou a necessidade de ouvir todas as partes interessadas devido à gravidade da questão e sugeriu esforços colaborativos para restaurar a paz durante os jogos. Ele observou que a violência de torcidas organizadas é uma realidade antiga e preocupante, e o foco do MPPE continua sendo proteger os cidadãos do vandalismo.
Antônio Aroxelas, coordenador da Unidade de Esporte e Defesa do Torcedor, destacou que as torcidas organizadas foram dissolvidas judicialmente, mas apenas mudaram de nome e continuam com comportamento violento. Ele pediu que os clubes evitassem associação com esses grupos. Os clubes se comprometeram a reforçar as medidas de controle da violência por meio de reconhecimento facial e ingressos pessoais e intransferíveis. O presidente da FPF sugeriu implementar políticas de ingressos de arquibancada única durante as partidas entre os principais clubes e restringir o espaço físico ocupado por torcidas organizadas.
O secretário de Estado de Defesa Social, Alessandro Liberato de Mattos, reafirmou a prioridade do governo em proteger os cidadãos da violência oriunda de grupos organizados. O comandante da Polícia Militar destacou a necessidade de os clubes retirarem o apoio a esses grupos e moverem ações criminais contra os membros violentos.
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