
A Justiça Eleitoral decidiu, nesta segunda-feira, pela revogação da cassação dos mandatos do prefeito Roberto Filho e do vice-prefeito Francisco das Frutas, encerrando um dos capítulos mais polêmicos da recente história política de Iguatu.
A nova decisão do juiz responsável pelo caso restabelece integralmente os direitos dos gestores municipais, após uma reavaliação dos elementos apresentados no processo. O entendimento da Justiça é de que não existem provas concretas que justifiquem a cassação dos mandatos, o que confere à atual administração uma condição legítima e legal para permanecer à frente do Executivo.
A decisão vem após o próprio Ministério Público se manifestar contrário à cassação, reconhecendo a fragilidade das acusações. Para o Judiciário, não há indícios suficientes de envolvimento direto ou dolo por parte do prefeito e do vice-prefeito nas denúncias que vinham sendo levantadas.
Mais do que uma decisão jurídica, o momento representa um ponto de virada política. Encerrado esse ciclo de instabilidade, a cidade precisa olhar para frente. A manutenção dos mandatos garante paz jurídica para que os gestores possam retomar, com foco e serenidade, os compromissos assumidos com a população. E, ao mesmo tempo, abre espaço para que a cidade reencontre também a paz política, condição fundamental para que avanços concretos possam acontecer.
A Justiça reconheceu que não há nenhum impedimento legal que pese contra o prefeito e o vice-prefeito. Assim, é hora de virar a página. O tempo agora é de reconstrução, de diálogo, de união. Chega de disputas que paralisam e atrasam o desenvolvimento da cidade. O povo de Iguatu precisa de resultados, e os gestores precisam de tranquilidade para trabalhar.
É preciso que os debates jurídicos cedam espaço à batalha que realmente interessa: a batalha por saúde de qualidade, por educação digna, por geração de empregos, por segurança e infraestrutura. Essa deve ser a prioridade de todos que se preocupam com o futuro de Iguatu.
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